Dogmática luz do meu encanto
Formal ensinamento do esmero
Arrancou ritmada pelo espanto
Hábitos de turvo desespero
Incrédula a força da dicção
Partiu desmandos oculta sorte
Firmada em ofensas da sucção
Pensou mais absurda ser a morte
Fantasia trouxe então à mente
Arroxada a veia do implante
O contraste coube-lhe somente
Por do saber estar já tão distante
Melhor seria ser subornada
A inválida sorte do desvelo
Que sobre a torta carbonatada
Balançar a cor do corpo em pêlo.
E ainda a tensão é começada
Já o trote quente do cavalo
Torna-me o saber que não sei nada
Arrancar, comê-lo ou travá-lo.
Umbelina
3 comentários:
Sra. Dona Umbelina pois as ofensas da sucção não podem ficar assim sem vingança. Aconselho-a a arrancar já isso da boca ou ainda se engasga!
Deixam-me as suas palavras, Fausta, uma elevada e fulminante emoção. Não me iludo no entanto. Sei que sou capaz de elaborar melhores e mais efusivos poemas se a isso me inclinar e dedecar. Mas o seu denudado aplauso, enche-me a alma de arritmias de ansiedade. Bem haja.
"Hábitos de turvo, Partiu desmandos, E ainda a tensão é começadaJá o trote quente do cavalo
Torna-me o saber que não sei nada
Arrancar, comê-lo ou travá-lo."
desta bez perssebi: o puema é sobre carros! mas umbelina, os cabalos são do motor, e esses num se comem! o jakim deicha passare cada erro!
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