segunda-feira, setembro 24, 2007

Sobre o cãopo

(Cumentário oije neste poste)

"Apezar deu me ser um intletual sufesticado, cuando me veijo estas páizajães, vãe-me uma nustaljia e me penso quinda tanho uma custé-la campuneza. O meu pai que tá refurmulado pela Caicha Jeral de Pózitos, inda oije planta côves num becadinho de terra, quinda se vê entralinha do combóio e a ótóstrada, e eu ós fins de smana apurveito pra lá ir matar esta sódade do cãopo, e trago uns nabus pra fazer a soupa, os xamados nabus há linha. As peçoas que só me vêm por defora - esta ifissiência de tecnótraca muderno - não sapressébãe da minha álema campuneza, e ingnorão uma sãesseblidade que lá nu fundo mexturtura, um dia inda eide dar azas a esta minha fassêta ingnurada, e aí presseberão os pruquês da minha prefundidade. A bãe da nassão."


Jakim (aceçor da cultura do Perufeçor)

2 comentários:

Anónimo disse...

Jakim Zito

Ieu tamém tanhu eça nustaljia do cãopo. U meo mayor dezeiju era cãoçeguir uns fundos instrotorais da uneao erupêa pa cãoprar uns éctares de térra i dedicar-me a mim própiu hà aguericoltura. Ispartilho tutalemente a çaodadi que refelas no poste.

Abrassu

jakim disse...

Caro pupilo, veijo que tães eistudado a lissão. Só me tanho um reparo a fazer: 'éctares' já não se leva o sê e eisquerevesse 'étares'!