Abituado questou a ser repubicano hás vezes até mesqueço quizistem outras relijiões pulíticas e isso, recunheço, é um perconseito queu devo ivitar. Nãe todos sêmos prefeitos. E eu, imbora não me seija um tudólogo, gosto de tar bãe infrumado asserca de tudo o que se paça. E não sou um tudólogo persizamente porque só me falo daquilo que cunhço tão bãe como a mínha língua pártia e as minhas mãozes.
Vem into a purpózito de ter ressebido um imeil com a cumunicassão ao país do Erdeiro do torno de Purtugal a purpózito do pirmeiro de Dezembro de mil sei sentos e córenta.
Apezar de eu me ser de sangazul - o meu pai era conde, a minha mãe marqueza, o meu avô era varão e mais pra trás ouve uns duques e outras senas - nunca tive cimpatia pela munarquia, até porque tá fora de moda e não é nada muderna. Digamos que imbora não sendo pelbeu eu tou sempre do lado do povo pró defender de quãe o quer esplurar.
Mas a cumunicação do Erdeiro cumuveu-me. Conféço. Há uma paçagem que me levou hás lárguimas, e ãe que me senti perfundamente identificado com o Erdeiro:
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Ainda sobre a importância da afectividade que naturalmente se cultiva na Comunidade Lusófona, virá a propósito salientar a decisão do Governo de Timor – país a que me ligam relações de profunda amizade – quando, à semanas, declarou o seu auxílio a Portugal na compra de parte da nossa dívida pública, num gesto de fraternal amizade.
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O que me cumuveu não foi a compra da devida púbica, foi o izemplar "à semanas" que me fez sentir pela pirmeira vês uma trenura pela munarquia como eu nunca tinha tido.
A bãe da nassão.
Jakim Zito (aceçor do Perufeçor que vamos rilejer)
2 comentários:
À muitos agrumentos pra se ser munarkico. Iço do surdesembrolbimento é uma grande terta. Olhá pra Çuêcia e pra Din-marca. Só quem num quer ber é que nu bê. A mim, o nosso irdeiro sempre me cumoveu.
Na minha página d Facebook tens tido imenso sucesso ;)
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